quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Fogo!

O Concelho está a arder, o Alto Minho está a arder, o País arde incessantemente. Já morreram pessoas, os danos na fauna e na flora são, seguramente, de difícil contabilização e os recursos financeiros dispendidos com as acções de combate são, igualmente, de grande monta.
De todos os males associados a esta verdadeira tragédia, o pior é mesmo a perda de vidas humanas. São recursos preciosos que se esfumam, famílias enlutadas, sonhos desfeitos... Como é possível? Poderiamos colocar aqui uma série de interrogações acerca da forma como foi planeado o ataque às chamas, que preparação técnica tinham as vítimas, o que aconteceu com os meios de apoio... mas de que serviria?
À impotência perante tal flagelo, à raiva e dor dos que perdem património e entes queridos, junta-se um clamor de teóricos que nos cafés, nas praças e nos órgaõs de comunicação social apontam culpados e alvitram soluções como quem toma chá numa esplanada.
E há que dizê-lo: todos somos culpados.
É o lixo que se despeja e acumula a esmo por todos os lados, são os campos e as matas (baldias e privadas) ao abandono, é a ausência de uma verdadeira política de ordenamento do território...
Soluções precisam-se.