quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Gastronomias III

Longe vai o tempo em que Monção era um destino gastronómico por excelência, semelhante ao que ocorre nos dias de hoje com Ponte de Lima onde o seu "arroz de sarrabulho", "rojões" e outros acepipes fazem afluir àquela pitoresca Vila do Alto Minho inúmeros forasteiros.
Tendo o turismo gastronómico um importante papel a desempenhar na economia regional, especialmente quando escasseia o investimento noutros sectores, o que vem referido num artigo de Francisco Seixas da Costa no seu blog "ponto e come" sob o título "Restaurantes do Minho" não é apenas triste como deveria servir para uma reflexão profunda dos agentes económicos ligados a essa actividade.
E mesmo tratando-se de uma mera "lista pessoal" não deixará de ser motivo de preocupação. É que passar por Monção sem destacar um, um só, estabelecimento de restauração no meio de tantos que por aí existem é, no mínimo, confrangedor.
Eu ainda acredito que poderá haver algumas excepções no meio de tanta vulgaridade onde começa a pontuar o "fast food" e outras formas alienígenas de cozinhar. Mas o que faz falta mesmo é retomar a tradição, ir à procura das receitas antigas e reinventá-las de acordo com as exigências actuais em que já não basta o prato a transbordar...

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