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MEMÓRIAS...
Semeia um pensamento e colherás um desejo; semeia um desejo e colherás a acção; semeia a acção e colherás um hábito; semeia o hábito e colherás o carácter.
(Tihamer Toth)
quarta-feira, 4 de outubro de 2023
Caminho Francês em Bicicleta
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sábado, 2 de setembro de 2023
Caminho Francês em Bicicleta
O caminho faz-se... pedalando...
domingo, 6 de agosto de 2023
Trilho dos Pescadores (1.ª Parte)
(Etapa 5) Zambujeira do Mar/Odeceixe
26 de Maio de 2023Início 06:00Final 11:05
quinta-feira, 3 de agosto de 2023
Trilho dos Pescadores (1.ª Parte)
(Etapa 4) Almograve/Zambujeira do Mar
25 de Maio de 2023Início 06:50Final 12:00
terça-feira, 4 de julho de 2023
Trilho dos Pescadores (1.ª Parte)
(Etapa 3) Vila Nova de Milfontes/Almograve
24 de Maio de 2023Início 07:30Final 10:40
terça-feira, 27 de junho de 2023
Trilho dos Pescadores (I Parte)
(Etapa 2) Porto Côvo/Vila Nova de Milfontes
23 de Maio de 2023Início 07:00Final 11:45
quarta-feira, 7 de junho de 2023
Trilho dos Pescadores (I Parte)
(Etapa 1) Porto Côvo/São Torpes/Porto Côvo
22 de Maio de 2023Início 07:20Final 11:50
quinta-feira, 18 de maio de 2023
Caminhos...
“Um homem deve falar enquanto ainda tem voz, caminhar enquanto ainda tem pernas e sonhar enquanto ainda não perdeu a inocência”.
Carlos Ruiz Zafón in A Cidade do Vapor
Tendo em conta que para tudo há um tempo, propus-me recentemente realizar algumas coisas que fermentavam no meu cérebro desde há alguns anos.
Coisas há que se vão materializando no dia a dia. Outras quando se conjugam vontades além da minha. Ficam outras intenções de maior envergadura para as quais é preciso tempo, dinheiro e vontade.
Então, a primeira dessas tarefas vai iniciar-se na próxima semana e será percorrer o Trilho dos Pescadores, uma parte da Rota Vicentina que, como esta designação indica, se desenrola na Costa Vicentina, de Santiago do Cacém até Sagres.
Depois conto!
sexta-feira, 21 de abril de 2023
Automotivação
- Estar de bem com a vida é acordar cada dia e sentir-se vivo e com vontade de retomar a caminhada;
- Estar de bem com a vida é sentir-se acompanhado mesmo quando se está só;
- Estar de bem com a vida é manter o sorriso;
- Estar de bem com a vida é dizer bom dia;
- Estar de bem com a vida é pegar na bicicleta e rodar ao sabor do vento;
- Estar de bem com a vida é comer quando se tem fome (ou quando houver quê);
- Estar de bem com a vida é abraçar o mundo do alto de uma montanha;
- Estar de bem com a vida é viver cada dia como se fosse o último;
- Estar de bem com a vida é não guardar rancores;
- Estar de bem com a vida é olhar as estrelas e sonhar;
- Estar de bem com a vida é chegar aos setenta sem perder totalmente a inocência;
- Estar de bem com a vida é tanta coisa e tão fácil que até parece impossível...
domingo, 26 de junho de 2022
Há Quanto Tempo...
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Um sentido para a vida...
domingo, 22 de dezembro de 2013
Natal 2013
Boaventura Eira-Velha
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Novos Escravos
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Fogo!
De todos os males associados a esta verdadeira tragédia, o pior é mesmo a perda de vidas humanas. São recursos preciosos que se esfumam, famílias enlutadas, sonhos desfeitos... Como é possível? Poderiamos colocar aqui uma série de interrogações acerca da forma como foi planeado o ataque às chamas, que preparação técnica tinham as vítimas, o que aconteceu com os meios de apoio... mas de que serviria?
À impotência perante tal flagelo, à raiva e dor dos que perdem património e entes queridos, junta-se um clamor de teóricos que nos cafés, nas praças e nos órgaõs de comunicação social apontam culpados e alvitram soluções como quem toma chá numa esplanada.
E há que dizê-lo: todos somos culpados.
É o lixo que se despeja e acumula a esmo por todos os lados, são os campos e as matas (baldias e privadas) ao abandono, é a ausência de uma verdadeira política de ordenamento do território...
Soluções precisam-se.
quarta-feira, 24 de julho de 2013
A Culpa
Porque acreditei no amor, na cumplicidade, no respeito, na verdade, no diálogo, no compartilhamento das emoções, na disciplina e entreajuda. Porque acreditei na família, num projecto de vida e para a vida e por ele me bati com todo o meu saber e vontade. Porque apostei e perdi...
O projecto era bom e o meu castelo atingiu a sua plenitude mas algo minou os alicerces, ou porque eram frágeis, ou porque não estavam devidamente assentes. E onde eu depositei fé e esperança começou a surgir a dúvida, mais do que dúvida: a descrença.
O amor cedo se desvaneceu mas os restantes pilares aguentaram-se enquanto puderam. Quando tudo se diluiu restou ainda uma réstia de dignidade.
Porém o limite de resistência ficou tão fragilizado que o edifício claudicou irremediavelmente.
A culpa foi minha porque não fui capaz de blindar o meu edifício contra os agentes corrosivos que lhe minaram a base.
A culpa foi minha porque não permiti que o baluarte da dignidade, o único que não soçobrou, fosse corrompido.
A culpa é minha...
Sei lá! Sei lá! Eu sei lá bem
Quem sou?! Um fogo-fátuo, uma miragem...
Sou um reflexo... um canto de paisagem
Ou apenas cenário! Um vaivém...
Como a sorte: hoje aqui, depois além!
Sei lá quem Sou?! Sei lá! Sou a roupagem
Dum doido que partiu numa romagem
E nunca mais voltou! Eu sei lá quem!...
Sou um verme que um dia quis ser astro...
Uma estátua truncada de alabastro...
Uma chaga sangrenta do Senhor...
Sei lá quem sou?! Sei lá! Cumprindo os fados,
Num mundo de vaidades e pecados,
Sou mais um mau, sou mais um pecador...
Florbela Espanca, in "Charneca em Flor"
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Toponímias
É um regalo vêlas a cada esquina, pregadas em muros ou encavalitadas em tubos metálicos, alguns que já serviam de suporte a sinais de trânsito.
Hoje "descobri" uma na Estrada Municipal 1124, em plena serra da Cumeeira (ou Cumieira, como por lá se diz). Penso que está no limite das freguesias de Badim e Riba de Mouro mas isso pouco importa. E também é irrelevante o facto de em cerca de seis quilómetros não existir qualquer casa a bordejar aquela artéria, por sinal bastante utilizada porque é um atalho considerável para quem se desloca de Monção para Lamas do Mouro e vice-versa.
Pois agora foi batizada, naquele troço que não sei bem onde acaba, com o nome de Caminho da Cumieira. Fica-lhe bem, sim senhor, mas melhor seria se fosse dotada com um piso digno do nome porque a continuar assim não tarda muito terão de passar a chamar-lhe Corga da Cumeeira...
quinta-feira, 9 de maio de 2013
1/4 por favor!
Constrangimentos de ordem diversa assim mo impuseram.
Porém, por estes dias fiz uso dele no percurso entre Valença e Viana do Castelo e, além de desfrutar de uma viagem calma e relaxada, com paisagens deslumbrantes a ladear a linha, fui surpreendido com o custo da viagem, ridiculamente barato no contexto actual, tendo sido ainda contemplado com a redução de 75% da tarifa normal, uma "regalia" de que beneficiam alguns grupos profissionais, certamente esquecida lá pelos senhores dos ministérios.
E dei comigo a relembrar a forma como foi conquistado este direito à redução nas viagens de comboio, evocando os tempos do PREC em que os SUV (Soldados Unidos Venceremos) conspiravam nos quartéis e nas ruas das cidades e aldeias.
Por aqueles tempos, os comboios, especialmente aos fins de semana, circulavam apinhados de tropa dos vários ramos, bem como agentes das polícias, se bem que estes apenas se poderiam referenciar, para quem prestasse alguma atenção, pelo irrepreensível corte de cabelo, já que em tudo mais bem passavam por anónimos cidadãos.
Mas os principais actores deste tema eram os militares.
Como bem se sabe, o golpe de Estado levado a efeito em 25 de Abril de 1974 ocorreu num contexto de guerra nas antigas colónias portuguesas, apelidadas de Províncias Ultramarinas por uma questão de estratégia diplomática desenvolvida pelo governo de Salazar com vista a fazer valer o direito de soberania de Portugal sobre esses territórios.
Como tal, vigorava um rigoroso serviço de mobilização militar que afectava todos os recursos humanos, especialmente os jovens, ao cumprimento de determinadas obrigações entre as quais o serviço militar obrigatório, o qual perdurou ainda por mais alguns anos.
Nesse tempo, os militares pagavam o seu bilhete de transporte como qualquer cidadão, só beneficiando da viagem por conta do Estado aquando de deslocações em serviço, mediante a apresentação da respectiva guia de marcha.
Com o advento da Revolução as coisas alteraram-se drásticamente e os soldados, que se encontravam compelidos a prestar um serviço à Nação sem remuneração, revelaram-se contra o pagamento das viagens num meio de transporte que era do povo, ao serviço do povo.
Assim, viajar sem bilhete passou a generalizar-se entre os militares, mau grado algumas ténues tentativas de cobrança por alguns funcionários mais zelozos da CP que, em certos casos, até se mostravam solidários com a luta dos soldados.
Essa forma de luta dos soldados levou a que o Conselho da Revolução legislasse sobre as deslocaçõs dos militares, sendo-lhes então concedido o direito de viajar nos transportes ferroviários de passageiros com uma redução de 75% do preço do bilhete, que ainda se mantém. Esta benesse foi extensiva às forças policiais, sendo sucessivamente criados outros benefícios para determinados grupos profissionais.
Pelo que me foi dado observar a medida não afecta significativamente os resultados de exploração da empresa porquanto a incompatibilidade de horárias e a rapidez desejada fazem as pessoas optar pelos próprios meios de locomoção.
Contudo, como meio de lazer acho óptimo.
Vamos ver é até quando vai durar...
sexta-feira, 26 de abril de 2013
N101
Tem um traçado muito sinuoso (ainda há que se recorde das noventa e nove curvas nos dezoito quilómetros que perfazia entre Valença e Monção) mas foi, durante muitos anos, uma via estruturante que ligava as terras da raia ao coração do Minho, atravessava o Douro Litoral lá pelo interior e penetrava em Trás-os-Montes pelo Alto de Quintela até terminar já na região do Douro.
O percurso era tal como o descrevi e não havia margem para dúvidas, quer se circulasse em zonas rurais, quer em zonas urbanas, tais como Braga, Guimarães ou mesmo Amarante onde se confundiu, durante alguns anos, com a EN15 que ligava o Porto a Bragança. E ainda é mas com muitos remendos e variantes e nós e laços e laçadas e maus tratos de tal ordem que muito dificilmente se poderá refazer o trajecto de lés a lés sem o auxílio de mapas antigos ou mesmo de burros e boas botas para algumas caminhadas.
Enfim, mudam os tempos, mudam as vontades, a vida actual faz-se em contra-relógio e preferem-se as vias rápidas, mesmo tendo a noção de que pela velhinha N101 existem recantos de rara beleza, que proporciona sombras magníficas e fontes onde apetece sorver toda a frescura daquela água cristalina.
Mas o que me leva a discorrer sobre algo a que pouca gente liga importância é o facto de ter vindo a constactar a existência de placas toponímicas perfeitamente absurdas, em minha opinião, como seja: Estrada de Portela, Estrada de Barroças e Taias, e mais haverá que eu desconheço.
Não sei quem foram os "padrinhos" mas confesso que é uma toponímia de péssimo gosto, sendo certo que a designação "Estrada Nacional 101", ou simplesmente "N101", associada ao respectivo código postal não ofereceria quaisquer dúvidas.
Enfim...
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Uma espécie de funcionário público (conclusão)
Olhou em volta e viu uma equipa de profissionais de saúde que parecia aguardar aquele momento com alguma ansiedade. As palavras que lhe dirigiram foram tranquilizadoras, as cirurgias efectuadas para reparar os tecidos destruídos estavam a resultar em pleno, embora persistissem sequelas físicas e estéticas para o resto da vida. Mas quando soube que dali em diante teria de fazer chichi sentado apeteceu-lhe morrer.
Acalmaram-no com um potente sedativo e voltou a afundar-se num sono profundo. Acordou muitas horas mais tarde mas recusou-se a abrir os olhos: queria certificar-se se estaria vivo ou morto. Sentiu algo a remexer-se ao seu lado e decidiu continuar de olhos fechados mas a curiosidade não lhe permitiu permanecer muito mais tempo naquela situação. Deparou então com a bela Gaby, sentada à cabeceira da cama, com um sorriso mais enigmático que o da Gioconda. Parecia mais velha, mais madura, e do seu semblante transparecia uma tranquilidade contagiante. Tentou sorrir-lhe mas apenas conseguiu fazer uma careta. Voltou a fechar os olhos e ficaram em silêncio por longos instantes…
Por fim a rapariga rompeu aquele mutismo ensurdecedor: como te sentes? – perguntou. Preferia ter morrido de uma vez – respondeu o Antoninho. A minha vida, daqui em diante, vai ser um inferno…
Voltaram a ficar silenciosos e novamente a Gabriela tomou a iniciativa:
– Pedi a transferência para Lisboa. Lá ninguém nos conhece e podemos fazer uma vida normal. Vou começar a trabalhar lá na próxima semana… Vamos ter um filho… Estou grávida…
– Estás louca? Queres acabar de me matar? Que vida é que queres levar comigo assim… um eunuco?
Novamente o silêncio reinou no exíguo espaço. Pela cabeça do homem perpassaram mil e um pensamentos. Como fora possível a sua vida dar uma tamanha reviravolta? Sempre fora um cidadão e funcionário respeitado na terra, tinha um projecto de vida bem conseguido e... de repente tudo foi por água abaixo, tudo por causa de um “rabo de saia”... Maldita a hora que aquela mulher ali tinha aparecido... E, no entanto, reconhecia que ela lhe abrira perspectivas de vida que já pensava terem-se desvanecido e viveram juntos momentos de extrema felicidade... E agora o que fazer? Um filho? Como foi possível tamanha irresponsabilidade? Quem vai responsabilizar-se pelo futuro dessa criança? Por outro lado... ainda não era assim tão velho e tinha todas as condições para se reformar, podia acompanhar a Gabriela para Lisboa mas... que qualidade de vida poderia dar à rapariga, jovem e cheia de vida, ele que apenas se poderia considerar homem por usar calças e cortar a barba?
– Não estás a sugerir que vá contigo para Lisboa, ou estás?
– Porque não? retorquiu a moça. Podes reformar-te e recomeçar uma nova vida longe de tudo que te recorde este incidente. Ajudas-me a criar e educar o nosso filho e depois..., como disse alguém, “felicidade (também) é ter prazer sem erecção”, concluiu com um sorriso malicioso.
Parecia que a rapariga lhe estava a ler os pensamentos e, pela primeira vez desde que adquirira consciência do sucedido, pressentiu uma réstia de esperança para a sua vida.
Passados três meses, o senhor Antoninho, já reformado e após ter entregue tudo que tinha aos filhos, partiu para Lisboa para se juntar à sua Gabriela, animado com a perspectiva de voltar a ser pai e com um novo projecto de vida em mente.
E a Dorinda?
A Dorinda saiu do café onde acabara de cometer aquela barbaridade e vagueou sem destino durante vários dias. Alguém a encontrou numa aldeia próxima da sua residência toda andrajosa e morta de fome. Deram-lhe banho, roupas lavadas e comida e tentaram saber o que andava por ali a fazer mas a desgraçada mulher não dizia coisa com coisa.
Um conterrâneo que passava por lá e ouviu o que se passava reconheceu-a e avisou a Guarda. Foi presa e presente ao Juiz que, depois de a mandar submeter a exames clínicos, ordenou o seu internamento num hospício.
Ali viveu alguns anos como um vegetal, sem falar, sem se alimentar sozinha, sem ser capaz de cuidar da própria higiene pessoal.
Passava os dias e noites sentada numa cadeira, o olhar vazio perdido no infinito e só se lhe ouvia dizer, de vez em quando: se não for para mim não há-de ser para mais ninguém!
sábado, 11 de agosto de 2012
A Saque
Localizada a uma cota que ronda os mil metros de altitude, esta Branda diferenciou-se das demais pela grande concentração de um tipo de construções peculiares, todas em rocha de granito e de xisto, com predominância para a segunda.
Subsiste por ali um valiosíssimo património material e imaterial que importa, a todo o custo, preservar e transmitir às gerações vindouras.
Contudo, desde há alguns anos temos vindo a observar alterações à paisagem provocadas pela acção irreflectida de alguns proprietários das cardenhas e tapadas que constituem um verdadeiro atentado contra aquele precioso bem natural e cultural.
Estou a referir-me, como não poderia deixar de ser, à proliferação de modernas habitações cuja finalidade será, estamos em crer, proporcionar alguns momentos de relaxe aos respectivos proprietários e servir, de algum modo, para ostentar riqueza e sucesso no trabalho ou nos negócios.
Tudo começou com alguma abertura (e não sei até que ponto a apropriação abusiva de terrenos baldios) para construção de pequenas casas de montanha, onde deveria pontificar a aplicação de materiais da região, designadamente rochas e madeiras. Depois vieram as acessibilidades e a electricidade e... uma desenfreada procura. Tudo isso sem o necessário acompanhamento pelas entidades que tutelam o ordenamento do território.
Actualmente já por lá podemos observar autênticas "maisons", dignas de figurar na revista Marie Claire Maison, com aplicação de rochas vindas de Marte ou de outro planeta intergaláctico que remetem à insignificância todo o património histórico e cultural que ali perdurou quase integral durante séculos.
Há alguns anos rejubilei com a intenção manifestada pelo executivo municipal de levar a cabo a elaboração de um Plano de Pormenor de Salvaguarda de Santo António de Vale de Poldros. Alimentámos então a esperança de que saísse dali a solução para preservar o importante núcleo de arquitectura vernácula que faz a delícia de quem visita aquele lugar.
Todavia, tal carta de intenções parece não ter passado de mera promessa e cada vez mais aquele espaço fica descaracterizado a ponto de, actualmente, se verificar uma verdadeira disputa entre o ostensivo moderno e o íntegro tradicional, sendo que este está a perder cada vez mais espaço.
As pessoas devem tentar entender que está ali em causa um património que, independentemente do direito de propriedade de cada um, pertence a todos. E se hoje podem exibir, ufanos, o seu poder económico, amanhã serão os próprios filhos, ou netos, ou bisnetos, ou outros a censurá-los pelos danos causados. Mas poderá ser tarde demais.
As imagens falam por si...