- Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes -
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
E eu quero por força ir de burro...
Mário de Sá Carneiro
Poemas completos, Planeta DeAgostini, S.A., Lisboa, 2006
2 comentários:
"quando eu morrer
rosas brancas
para mim ninguém as corte
..."
"Quando eu morrer,
quero umas rodinhas..."
Bem postado, parabéns.
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