A interrogativa em título é o que menos importa. Há coisas que se fazem porque se gosta ou se deseja e eu há muito acalentava o forte desejo de ir a Santiago de Compostela. Realizei-o no passado dia 08/08/08.
Não fui a pé, coisa que é verdadeiramente aliciante, principalmente o "caminho francês", mas aproveitei bem o dia. E vale realmente a pena.
Passeei descontraidamente pelas ruas da urbe onde não deixa de ser curiosa a forma aportuguesada da toponímia local...
... abracei o apóstolo, não este mas o outro que está na Catedral, por detrás do altar :)
... no Centro Galego de Arte Contemporânea, da autoria de Siza Vieira, tive oportunidade de posar junto da "Origem do Mundo", não a de Courbet mas uma réplica mais futurista, feita de uma constelação de imagens retiradas do Google...
... e ainda tive tempo para beber "unas copas" e conversar um pouco na "Tertúlia do Moderno" da Praça S. Xosé em Pontevedra.
A Galiza exerce sobre mim um fascínio irresistível, de tal modo que me sinto lá tão bem como no Minho e muito melhor do que na "moirama", que me desculpem os portugueses de além-Mondego...
4 comentários:
Amigo, pois já somos dois: na Galiza também me sinto em casa. No Sul, com grande pena minha, acho-me estrangeiro. Estive recentemente no Algarve e, excepto o Sol e o calor da água, não gostei. Prefiro Sanxenxo e Porto Novo. Acho que esta afinidade com os nossos irmãos galegos se devem aos montes que temos em comum e ao ar puro que ambos respirámos sem esquecer a beleza da paisagem e as margens do sereno rio Minho que a todos encantam.
Fez muito bem em ter ido a Santiago. Já lá estive duas vezes e não devo ficar por aqui. E convém não esquecer que quem não for a Santiago em vida há-de lá ir depois de morto...
Abraço
M. Caldas
Isto é mesmo uma coincidência engraçada, também estive em Santiago no dia 8 :) se calhar cruzámo-nos por lá :)
Amigo Eira Velha, estes teus passeios dos ultimos tempos estão de fazer inveja a qualquer um...Santiago de Compostela é um sonho que ainda hei de realizar se o Homem lá em cima me permitir.
Um abraço
Estou mesmo convicto que a sintaxe galega é muito mais próxima à portuguesa que a brasileira. É uma pena que os galegos tenham adoptado uma grafia castelhana. Se optassem pela grafia portuguesa (sem acordos ortográficos de ir às lágrimas) a sua língua era mais portuguesa que a dos brasileiros que falam, graças a Deus, um português, às vezes, mais escorreito que os alunos das escolas portuguesas.
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