segunda-feira, 1 de junho de 2009

Panga

Tenho um hobby terrível: jogar bridge online. Faço-o num sítio made in USA e a maioria dos jogadores são também made in USA. Aparece por ali de tudo: jogadores com fair-play e outros nem tanto, diria mesmo que são grosseiros e malcriados. E só admitem que se "fale" em inglês. Quando as coisas não lhes correm bem, os maus jogadores logo digitam "idiot", "moron" e outros mimos talvez piores. Claro que eu não sei como se diz "cabrão" em inglês mas em português bem vernáculo chamo-lhes de tudo. Há dias, depois de quase esgotar a minha lista de palavras injuriosas para cima de um "gajo" que me estava a arreliar, vi escrito assim na caixa de diálogo: comes merda... Quis-me parecer que o tal sobrinho de Sam percebeu que por ali não ia bem e decidiu atacar-me com o que conseguiu arranjar em português. Claro que não me ofendeu minimamente. Além do mais é uma verdade. Nesta economia globalizada todos os dias comemos uma certa quantidade de merda. Se não vejam o vídeo:



A aquacultura será, num futuro muito próximo, a única forma de colocar peixe no mercado para alimentação humana mas saberemos bem o que vamos ter na mesa na hora da refeição?
Vem isto a propósito de um email que me enviaram a dar conta da existência no mercado de "peixe-gato" que sabe a... àquela coisa... e da origem desse produto. Eu próprio já consumi disso, adquirido a muito bom preço no Jumbo, numa daquelas promoções com 60% de desconto e confesso que até gostei.
Como também já consumi e gostava muito de trutas grelhadas, sim dessas que se criam em tanques e se alimentam com umas rações esquisitas. Gostava, disse, porque após ter ido a uma dessas explorações e ter visto a forma como são alimentadas fiquei com vómitos e deixaram de fazer parte da minha dieta.

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