terça-feira, 29 de dezembro de 2009

A Ecopista do Rio Minho

Volto à Ecopista do Rio Minho porque considero-a a obra mais emblemática da autarquia dos últimos anos e merece o nosso maior respeito e carinho.
O apeadeiro de Nossa Senhora da Cabeça, em Cortes, foi totalmente remodelado para ser ali instalado um centro de interpretação.
Penso que de centro de interpretação tem pouco mas, além de servir de abrigo e local de repouso, dispõe de diversas gravuras que ilustram um pouco da história dos caminhos de ferro em Monção.
Acontece que a imensa humidade que se entranha naquele espaço e a forma como estão expostas as gravuras conjugaram-se para provocar uma rápida degradação da mancha gráfica, factores que aliados a algum vandalismo ou mesmo a curiosidade de quem observa os quadros farão com que dentro de pouco tempo apenas exista um suporte em branco.


Como já referi em post anterior, não basta fazer obras, é preciso velar pela sua conservação e neste caso é urgente que se faça algo para evitar o desaparecimento prematuro de tão preciosa informação.

2 comentários:

redonda disse...

Espero que com urgência alguém faça mesmo alguma coisa pela sua conservação.
E agora para alongar-me um bocadinho mais: Obrigada pela companhia durante este ano de 2009 através dos textos que leio aqui e dos comentários lá e dos mails e Um Muito Feliz 2010!
um beijinho
Gábi

Ventor disse...

O grande probelema é que a malta quando se dispõe a fazer algo, só pensa em colocar a obra de pé. Depois, esquecem-na!
Mas isso é um problema generalizado.
É como apanhar uma pêra, comê-la e deitar o caroço fora. Quem quiser que o apanhe.
As obras quando planeadas devem sê-lo logo com o orçamento da conservação e não pensam nisso! Para a próxima, se não ligarem à pereira, não haverá pêra!
um abraço,