domingo, 15 de outubro de 2006

Eu...

Falar da mim é fácil e difícil. Fácil porque não há muito para dizer (o contrário também é verdade), difícil porque falar de nós é a coisa pior que nos pode acontecer. A imagem também não é muito elucidativa. Assim, que fazer?
Bom, vamos começar do início...
Nasci "nos confins do mundo", no lugar de Cavenca, freguesia de Riba de Mouro, concelho de Monção, no ano de 1953, a 25 de Março.
Sou o décimo e último de uma imensa prole espalhada pelos quatro cantos do mundo, como dizia orgulhosamente meu pai, de quem já falei no Banalidades.
Fiz a escolaridadde obrigatória, cumpri o serviço militar onde fui soldado CAR (o CAR - Condutor Auto Rodas - é muito importante porque eu nunca tinha pegado um volante) e tentei ir à procura da famosa "árvore das patacas" sem sucesso. A opção foi permanecer por cá e fazer pela vida. Ingressei na Guarda Nacional Republicana onde ainda permaneço mas quase a passar para o sótão, constituí família e divido a minha vida entre Coimbra, onde resido e trabalho e Mazedo, Monção, onde tenho a minha casa "de sonhos" e onde tenciono desfrutar do merecido descanso que a reforma me irá propiciar, isto se ainda for a tempo porque do jeito que isto vai, voltamos ao tempo em que era preciso trabalhar até morrer, coisa que para mim não é novidade mas muita gente já esqueceu ou pensa que nunca assim se viveu...
Muito mais do que isto eu poderia dizer mas isso não cabe numa mera apresentação e o resto irá aparecendo nos pequenos textos e histórias que por aqui e por ali ficam dispersos.
Humm... Bahhhh...

3 comentários:

TheOldMan disse...

Eu sabia que tarde ou cedo acabarias por reaparecer.

Um abraço.

Professor disse...

Gosto de Blogues assim, escritos na 1ª pessoa! É que nem sempre temos coragem para o fazer. Eu já tentei várias vezes e fico sempre aquém.
Felicidades. Ah! Estava a esquecer-me - consegui aposentar-me antes destas modernices mas com os 65 feitos. Sinto-me bem! Estou a viver do rendimento das minhas contribuições durante cerca de 42 anos. Se o Estado não malbarateasse esse dinheiro podia tê-lo feito render, ou querem explicar-nos porque é que os Privados querem pôr as mãos nesse dinheiro?

Anónimo disse...

És de fato, corajoso!
Abraços