sexta-feira, 3 de julho de 2009

Opróbio II

"Quem não se sente não é filho de boa gente", diz o povo, e eu, como filho do povo e de boa gente, senti-me ultrajado com o teor do vídeo a que aqui fiz alusão. Senti e agi em conformidade, alertando quem de direito para a afronta de que foi vítima a Instituição e, consequentemente, todos que dela fazemos parte.
A reacção foi firme e adequada.
Parece que, finalmente, a razão começa a prevalecer sobre a ignomínia e o Provedor do Espectador veio agora sugerir aos responsáveis que peçam desculpa à GNR. Isto já depois de o vídeo ter sido removido do site da RTP e do Sapo Vídeos.
Sobre o mesmo assunto foi igualmente publicado um artigo na versão impressa do JN de hoje, da autoria de Dina Margato, que procurou obter as reacções da RTP2, tendo-lhe sido dito que "nunca se pensou que o vídeo em questão pudesse ser interpretado fora da nota humorística que caracteriza o programa" e também do autor do "sketch" que se limitou a dizer "compreendo que possam ter-se sentido ofendidos, mas não foi minha intenção", entre outras "graças" de gosto duvidoso. É pouco, muito pouco, quer da parte da RTP2, quer da parte do autor.
O mínimo que se pode exigir é, efectivamente, um pedido de desculpas inequívoco já que os danos da ofensa irão prevalecer ligados à maléfica frase "adopte um gnr" e só o tempo determinará a real dimensão dos efeitos produzidos.

1 comentário:

Bocanegra disse...

Meu amigo Eira-Velha,
Oficial da Guarda,

Nilton's, e quejandos não passam de uma cambada de indíviduos mais ou menos urbanizados, cuja a aspiração profissional é viver à custa de uma televisão que os considera modernaços, nem que seja por força de puras alarvidades, ou escandalosas faltas de educação !

A Guarda é uma das mais insignes instituições portuguesas. Para além das missões em Timor e no Kosovo que afinal são meros, embora ilustres, episódios laterais, esta mui digna instituição do estado português está todos os dias nas nossas aldeias e vilas do interior do país (o país moribundo, a nossa pátria esquecida!), não só em funções de policiamento mas sobretudo em funções de aconselhamento, de ajuda imediata e de amparo a uma população cada vez mais velha, triste e desenganada... são em muitos e muitos casos o único vislumbre que essas pessoas, tão distantes de Lisboa, têm do Estado Português.

Quem vive, ou nasceu no interior do país sabe bem que apesar das estrumeiradas dos Nilton's e amigos, a GNR está, como quase sempre esteve, a cumprir a sua missão e a respeitar, com toda a competência, a sua divisa: -PELA LEI E PELA GREI.

Bem hajam todos os agentes da Guarda, aqui lhes fica o meu sincero agradecimento.