terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Em Defesa de um Nome

"Melgaço terá três pólos de produção de energia eólica, em Picos, com 26 torres, Alto Corisco, com 33, e Santo António, com 16."
É assim que o JN descreve a localização dos polos de produção de energia eólica do Parque Eólico do Alto Minho, implantados nos concelhos de Melgaço, Monção, Valença e Paredes de Coura.
Tal descrição não teria qualquer relevância se não existisse ali um erro de geografia que ainda não vi ninguém contestar ou corrigir. É que o Polo de Santo António situa-se, se não todo, pelo menos na maior parte, em terrenos da freguesia de Riba de Mouro, concelho de Monção, o que já motivou uma querela jurídica entre a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal por causa do direito às contrapartidas financeiras que a sua implantação confere aos proprietários dos terrenos (ver As Novas Florestas).
Não é um caso de extrema gravidade que possa implicar qualquer tipo de "levantamento" popular em defesa dos limites da freguesia mas a passividade com que as forças vivas de Riba de Mouro encaram este episódio já se tem vindo a manifestar em relação a muitos outros que só têm contribuído para a perda de protagonismo e capacidade de intervenção na vida pública. A extinção da Banda de Música e o encerramento da única Escola do Ensino Básico são exemplos de resignação que não favorecem a capacidade empreendedora e solidária das gentes da minha terra, sobejamente demonstrada em muitas outras ocasiões.

2 comentários:

Anónimo disse...

acho muito interesante tudo o que escreve nestas paginas
principalmente as coisas repectivas a cavenca

Anónimo disse...

OLA amigo conterraneo estou inteiramente de acordo consigo em riba de mouro ja nao ha o espirito de uniao que havia noutos tempos.pois façe a esta destuiçao que enfelizmante vamos deixar de herança aos nossos desçendentes nao houve a menor reclamaçao,noutros tempos uma revoluçao sobre tudo em cavenca como foi o caso quando queriam lavrar o monte mais enfim é pena PAULO QUEIROZ