domingo, 29 de junho de 2008

Fidelidade

"... juro por minha honra que estou integrado na ordem social estabelecida pela Constituição Política de 1933, com activo repúdio do comunismo e de todas as ideias subversivas".

Esta era a fórmula mágica que abria as portas da administração pública e alimentava a esperança de uma vida menos agreste de muita gente. E por enquanto não há problemas porque os ingressos na função pública, além de não oferecerem uma profissão aliciante, estão em "banho maria", para não dizer congelados porque ainda há excepções. Mas se os comunistas continuarem a atazanar a vida "daquele cujo nome não se pode pronunciar" ainda há-de haver quem se lembre de a repristinar.
Abrenuntio!

3 comentários:

Anónimo disse...

Muito bem (como sempre).
Para além "daquele cujo nome se não pode pronunciar", alguns dos seus próceres de fila sentir-se-iam muito confortáveis com a possibilidade de dotar o pessoal com um açaime. Vade retro.
Romano

susana disse...

Pois a mim não me calam! Tentaram uma vez coagir-me a fechar o blog, mas não conseguiram!
beijinhos missixty

Professor disse...

Que saudades!
Escrevi essa declaração dezenas de vezes. Como professor do Ensino Primário tinha de juntar uma ao processo, em cada concurso para mudar de escola e me ir aproximando da minha residência. Mas hoje continuam a existir,nos actos públicos, procedimentos absolutamente esdrúxulos!
Um abraço