A isso, meus amigos, a resposta está no vento.
É assim que o senhor José, da Porta da Loja, define o "embrulho" de que tanto se fala. Claro que é uma ironia mas seria bom que perguntassem ao "pai" do actual Código de Processo Penal como é que se pode sair daquele círculo vicioso sem que o povo se veja confrontado com uma justiça cega para uns e convenientemente arguta para outros.
E para quem disser que a culpa é das leis, também por ali se pode ver a resposta, constante do art. 13.º, n.º 1, da Lei Fundamental: Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
Serão? Eu ainda vou mais pelo sétimo mandamento de Napoleão em Triunfo dos Porcos, de George Orwel: Todos os animais são iguais mas alguns são mais que outros.
Vídeo sacado dali
2 comentários:
E não nos incumbirá a nós explicar as diferenças que decorrem das funções que se exercem? Por exemplo um auto de notícia faz fé em juízo e aí a palavra de um Agente vai valer mais que a de um autuado.
Gostaria de remeter para o comentário no Blog do Funes do "+1"
http://questao-dos-universais.blogspot.com/2009/11/sobre-um-caso-da-actualidade.html
Amiga, penso que a "imagem" que apresentas não será a mais esclarecedora, em face da matéria que aqui abordamos muito superficialmente que para mais não dá o meu entendimento. Mas do que vi no link que referiste, dá para perceber que o imbróglio é muito maior do que transparece, desde o exemplo prático do Funés, ao qual me ligo mais, ao argumento rebuscado e redutor do +1.
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