quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Natal 2007

Natal!
Para mim o Natal resulta algo nostálgico, longínquo, dramaticamente belo. Sem querer repetir-me sempre direi que o Natal me reporta aos tempos em que ansiava avidamente que chegasse esse dia. Era dia de festa e fazia-se a festa com o pouco que havia. O que nunca faltava era o calor mesmo sentindo o frio a penetrar nos nossos corpos por todos os lados. Calor da lareira e calor humano.
Actualmente, sentam-se comigo à mesa os fantasmas do passado. Há perdas que jamais se poderão superar, pedaços de nós que nunca poderemos recuperar. E eu já perdi muitos desses pedaços. Por isso o meu Natal se torna mais cinzento e obscuro, mesmo sob o brilho intenso de tudo que me rodeia. Por tudo isso...


Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce
Uma vida, amanhecer
Natal é sempre o fruto
Que há no ventre da Mulher.

Poema extraído de http://natura.di.uminho.pt/~jj/musica/html/ary-quandoUmHomemQuiser.html


8 comentários:

Rubia disse...

de forma mto estranha, antes de por cá dar uma volta, postei um texto (...ou melhor dizendo, uma frase...) que tem mto a ver com o esse seu post!

Anónimo disse...

Mano...
Um Feliz 2008 para vc e todos os familiares!!
Beijos.

susana disse...

Vem brindar comigo!Feliz 2008!
beijinhos susana

Anónimo disse...

No passado dia 24 de Dezembro, cerca das 15H15, na estrada da Gave para a Aveleira, subindo o monte, a fim de fazer uma visita a Nossa Senhora da Guia e rogar-lhe protecção, parei o carro próximo de Fonte Seca, para ver e admirar Cavenca, que àquela hora já não tinha sol, apesar de o dia estar solarengo. Vi, também, algumas chaminés a fumegar e facilmente imaginei as mulheres à volta dos fogões a lenha (lareiras como antigamente, com as chouriças ao fumo, já devem ser raras) atarefadas nos preparativos da ceia de Natal. Em baixo, na minha aldeia, fazia-se o mesmo. A cada dia que passa, mais gosto aqueles montes que me dão uma profunda paz de espírito e me “ lavam” a alma. É deveras incrível como se dá mais valor as coisas depois de vivermos longe delas. E que não reste a mínima dúvida: o melro puxa sempre à «silvareira».
Feliz Ano Novo.
M. Caldas

Anónimo disse...

É verdade. Nunca MAIS TEREMOS NATAIS IGUAIS!
Até pode haver calor humano, calor na lareira, calor com lenha de carvalho, calor com torgos de urzes lançados sobre as chamiças, mas o passado continuará a perseguir-nos acordados ou em sonhos.
Os nossos farão sempre parte de nós, pois isso nunca se esquece!
Um BOM ANO

saloia disse...

:)
bom ano Boaventura!

beijinhos e abraços

mary

Anónimo disse...

Um bom Ano de 2008 para todos !!!
Com votos de muita feliçidada e saude!!!
Beijinhos para toda a familia e amigos.

nandokas disse...

Olá eira-velha,
Fui ler o teu texto do Natal 2006. E voltei a este 'post'. E, digo-te, gosto dos dois textos, talvez por se salientar acima de tudo o calor humano.
E no primeiro dia deste ano, desejo-te paz, saúde e... milhões de sorrisos!
BOM ANO 2008
Um abraç0