quarta-feira, 3 de setembro de 2008

O Estado da (in)Justiça

Há coisas que até nos passam despercebidas mas um daqueles emails que entram numa corrente interminável veio hoje "amarar" na minha caixa de correio electrónico e vejam como alguém definiu o estado da (in)justiça em Portugal:
- Processo Apito Dourado: nada
- Assassinatos de seguranças na noite: nada
- Caso Maddie: nada (com direito a humilhaçãozinha no estrangeiro...)
- Caso Freeport: nada
- Caso dos sobreiros PP: nada
- Caso BCP: nada
- Caso Vale e Azevedo: nada
- Operação Furacão: nada
- Mas soube-se prender um jovem que fez um download de música ...YEAAAAAAAAH!...
Procurei confirmar este último ponto, já que relativamente aos anteriores não vale a pena perder tempo, e deu nisto:
2008-06-19 13:21
Internet
Português condenado por downloads ilegais
A Justiça condenou-o a 90 dias de prisão que podem ser substituídos por pena de multa.

E casos como este muitos mais haverá (ainda não há muito tempo foi notícia a execução de mobiliário de um mísero reformado, lá para os lados do reino dos algarves, por não ter pago uma dívida de "alguns trocos").
Eu designaria isto como uma justiça "pilha-galinhas"!

2 comentários:

Anónimo disse...

O único que ganhou na justiça foi o Paulo Panasca, digo o Paulo Pedroso, veio mais rico para casa... Se tudoi isso não fosse sério e assustador, seria ridículo e hilariante., Boa semana.

Professor disse...

Acrescentaria ainda um pormenor: porque são só revistadas as casas dos cidadãos dos guetos sociais, ditos problemáticos? Porque nunca são revistados os outros guetos sociais - os condomínios fechados dos ricos? Por que vai a ASAE às feiras e nunca visita as grandes empresas e industriais? Será por isso que operações como a furacão nunca descobrem nada?
Cumprimentos