E não deixa de ser curioso que tais diferenças constituíam-se em áreas muito próximas. Só que a mobilidade das pessoas era ínfima e os círculos de relações estabeleciam-se quase exclusivamente nas próprias aldeias.
Aqui vão mais alguns contributos para a compreensão de termos e vocábulos que por lá ainda residem e resistem.
Abelar | Afagar, suavizar |
Acadar | Encontro com algo ou com alguém num local determinado (acadar a rês, o gado, alguém) |
Arrotcho | Pau tosco ou varapau |
Borbetio | Borboto |
Cabaneiro | Calaceiro, preguiçoso, indolente, desajeitado |
Cantcha | Passada longa |
Cruja | Coruja |
Enxaboar | Ensaboar |
Fatchuqueira | Facho, tocha (feito de palha de centeio) |
Ferruge | Ferrugem |
Forcado | Utensílio de madeira para mexer as papas |
Freija | Cachoeira, cascata |
Lardo | Toucinho, parte gorda da carne (em lardo vivo = em carne viva) |
Leixarigo | Borbulha, |
Moutcho | Mocho |
Néboa | Nevoeiro, Nuvem |
Sangre | Sangue |
Tunir | Contactar, tocar |
Xabon | Sabão |
3 comentários:
Bom dia Mano
Antes de mais nada...que bom que está de volta...:-) Estava fazendo falta por aqui.
Já faz tanto tempo que não escuto Cavenquês que me farto de rir ao ler. Agora acho engraçado, mas era assim mesmo que falávamos... Adoro tudo que você escreve...mas, ainda espero o final do (Tesouro Encantado)...rsrsrs
Beijos para vc e toda a família.
Pra mim soam tão estranhas estas palavras... Mas acho muito interessante conhecer.
Abraços.
Bom fim de semana!
e ainda à muitas mais ...ou não ?
beijos
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