- Padroeiro: S. Pedro.
- Habitantes: 1.113 (I.N.E.2001) e 1.320 eleitores em 31-12-2003.
- Sectores laborais: Agricultura e pecuária, vinicultura, comércio, pequena indústria e construção civil.
- Tradições festivas: S. Pedro, Santo António do Vale de Poldros, Sra. da Assunção, Sra. da Saúde e Sra. das Necessidades.
- Valores Patrimoniais e aspectos turísticos: Igreja paroquial e Ponte da Veiga, Cardenhas de Santo António (Vale de Poldros) e margens do rio Mouro.
- Gastronomia: Cabrito à moda da serra.
- Artesanato: Tamancaria, cestaria, latoaria e tecelagem em linho.
- Colectividades: Associação Desportiva e Cultural de Riba de Mouro.
- Feiras: Mensais, aos dias 13 e 29.
Vem assim descrita, resumidamente, a freguesia de Riba de Mouro, terra onde nasci e me criei, embora teime em dizer que sou natural de Cavenca, o que não deixa de ser verdade mas… Cavenca (não) está no mapa…
É pouco para uma das maiores e mais populosas freguesias do concelho de Monção, Distrito de Viana do Castelo, que sempre sofreu os problemas da interioridade por ser a que fica mais distante da sede do concelho.
Foi, desde sempre, uma terra de gente laboriosa, farta e hospitaleira mas os efeitos da emigração, foram devastadores.
Haverá, certamente, quem não concorde com a afirmação. De facto, a proliferação de boas “maisons” e alguns sinais exteriores de riqueza poderão iludir a realidade.
Mas que é feito das feiras quinzenais que ainda constam do calendário mas que há muitos anos deixaram de se realizar?
Como foi possível deixarem acabar de vez com a Banda de Música, se em tempos idos chegou a haver duas e sobreviviam?
Como é possível a única ligação rodoviária à sede do concelho continuar com o mesmo traçado de há sessenta ou setenta anos?
Onde estão as dezenas de jovens que enchiam as escolas de Cavenca, Quintela, Portela, Cruzeiro…?
Onde estão as vezeiras de Cavenca, as manadas de gado bovino que enchiam os campos e os montes, os carvoeiros, os cesteiros, os tamanqueiros, os canteiros, pedreiros, serradores, carpinteiros e carreteiros?
Simplesmente desapareceram e apenas permanecem na memória dos mais velhos, que os mais novos tão-somente terão ouvido falar disso.
Eram esses artífices que faziam funcionar a economia local. Economia de subsistência, sim, mas era de lá e foi o suporte das pessoas num tempo em que não havia protecção social de qualquer espécie.
21 comentários:
Muito bom este post.
Bonita a sua terra e a capela.
Não ha gente para trabalhar aquelas terras....infelizmente.
Mary
o que acontece em cavanca acontece um pouco por toda a parte....
bom dia para ti.
bjs
infelismente isso é verdada ,os tempos mudam as pessoas migram para poder-se ganhar mais dinheiro .mas temos que subir as modernidades ,nao podemos ficar sempre nos anos 60o ou 70 ,e se fican nas memorias jà nao é mau.
bisous!!
paravèns tudo que escreves è verdade para plo menos recordar os tempos passados naquèles montes do outèiro;do baloucal, de corgas , foi la onde passèi algum do meu tèmpo de jovèm, com alguns dos teus vizinhos ,era tèmpo alegre ,com o gado as cabras ,dezejote uma boa continuaçao ;um abraço ,nao sèi se te lènbras mas cunhèço te ;mas ja ha muito tèmpo que nao te encontro um abraço e um bom ano continua ;boas fèstas
olá boa ventura!
Meu nome é Elaine sou brasileira e meu amor nasceu em Riba de Mouros sou a única da família que tem interesse a terra onde ele nasceu,queria informações e fotografias de Ribas de Mouro.
Desde já agradeço!
Rio de Janeiro, Brasil.
escreve anteriomente amor mas é avô.
obrigada!
Obrigado pela visita, Elaine.
Riba de Mouro é uma terra encantadora!
Muitos ribamourenses demandaram terras de santa cruz à procura de fortuna. Uns encontraram-na, outros não. É sempre assim.
Fotografias não tenho muitas que possa enviar mas fica aqui. um caminho para descobrires cada recanto daquela imensa Freguesia de Portugal.
Já agora podia indicar o nome de seu avô, pode ser que eu conheça :)
U abraço do outro lado do Atlântico.
ola, claro que muitas coisas desaparcerao:e outras atè nascerao,para melhor:as bezeiras de cabras ,as manadas de gado bobino ,tudo ou quase saio dos montes ou campos como tu dizes o que è que se vè agora ,è automovèis motas e tudo que è moturizado:os carros de vacas que avia la;que se sentiao lonje logo de madrogada onde passaren:as vezeiras de cabras e obelhas que andavao no rego giraldo onde estao:que se ve agora la nesses montes :onde passamos alguns dos nossos tempos de rapaziada,eu posso dizer o que se encontra agora la ;os cavalos e as eguas daqueles rapazes da costa,ou modelos ,que encontras no rego giraldo ,ja nèm as alminhas tèm ,nèm o carvalho ,que tinha uma sombra maravilhoza tudo acavou, como alguns dos nossos conhecidos tambèm ja la forem:ainda la ixete a fonte do mèl ;tudo è famozo la nesses nossos montes ;mesmo se agora è um pouco mais calmo:atè ja se vai no carrinho atè aurego giraldo:tènho muitas boas memorias desses tèmpos e desses montes ,boas recordacoes mas tudo passa e as memorias ficao ca :continua sempre um abraço eira velha grande amigo
Gostava saber o que é feito se alguem de Riba de Mouro que conhecesse o sr. João Luís Domingues não sei de que lugar,que creio integrou a banda musical da terra ,tinha um filho de nome Ventura, e tambem um rapaz de nome Abel Sousa com deficiência numa perna..com os quais trabalhei na Brigada de incêndios florestal na Portela de Alvite - Merufe nas décadas de 60,70 que gostava rever.
Caro visitante, das duas pessoas que refere apenas conheci, muito bem, o Abel Sousa. Era da natural da Corga. Porém, actualmente não sei que é feito dele. Pode ser que alguém me possa dizer alguma coisa quando lá for...
De qualquer modo obrigado pela visita e se cá voltar faça o favor de deixar algum contacto para o caso de conseguir obter algumas notícias das pessoas que referiu.
Caro EIRA VELHA, obrigado por se ter pronunciado acerca da minha solicitação, conheço relativamente bem Riba de Mouro e alguns dos seus lugares dada a actividade que em tempos exerci por essas paragens mas o lugar que mencionou não, agradeço eventual contacto nº. 933562235. Magalhães.
Sr. E. Velha, mais uma vez obrigado, já fui contactado pela pessoa, que procurava, que reside em Lamas de Mouro.(Magalhães)
Olà,Boaventura Eira-Velha.
Chamo-me Domingues Julien,tenho 18 años sou um emigrante toda a minha familia é portuguesa ( De Riba de Mouro e Tangil) Nasci em França e cada verão vou a Riba de Mouro.
Tenho um projecto, e preciso da sua ajuda, depois da leitura do seu artigo que traduz uma triste realidad.Eu quero dar uma nova imagem "moderna" de Riba de Mouro preservando as tradiçaões locais.Então a idea da criação dum grupo de jovens emigrantes e habitantes podia ser uma solução para ajudar Riba de Mouro.Claro, porque a juventud é a força e são os unicos que podem determinar o futuro de RbM. E quando os adultos verão que todo os jovens querem preservar a nossa freguesia, eles ajudarão-nos. Sou ambicioso e acho que podemos mudar as coisas Se você podia ajudar-me se faz favor, podemos discutir com minha direçao : juliendu_66@hotmail.fr.Obrigado.
Ps :desculpa por as faltas de otografia
Não sou a pessoa a quem te dirijes,nem natural da freguesia , mas de outra visinha,fico com umas algumas reservas quanto aos seus projectos,que não especifica numa terra pouco desenvolvida,á qual não tem afinidade, pode, ser que esteja eu errado.
senhor anonimo,Eu sou a neta de Joao Luis Domingues e feliz em ver que você pedia notícias de meu avô. Ele morreu em 1985 após um ataque cardíaco.
Meus pais forem muito animados em saber que alguém perguntava por ele e enviam-lhe amizade sincera.
Cara Isabelle, o anónimo que perguntou pelo seu avô chama-se Magalhães e deixou o contacto num dos comentários acima.
Já agora, por mera curiosidade minha, podia informar-me se de facto o seu avô era de Riba de Mouro? Em caso afirmativo residiu em que lugar?
Penso que mesmo assim o Sr. Magalhães iria gostar de saber o que acabou de referir.
Muito obrigado pela visita e pelo comentário.
Eu não tenho contato do sr Magalhaes, você faz favor de me dar o contacto, nao o topo, porque meu avô é realmente essa pessoa. Era do lugar de Carvalho en riba de Mouro et os filhos sao todos de là. Eu vivo en frança e não escrevo muito Português, mas o meu pai sera feliz de falar com este senhor. Obrigada por sua resposta.
Cara Isabelle, obrigado pela informação. De qualquer forma, não consigo lembrar-me do seu avô e, certamente conheci-o, do mesmo modo que conheci muita gente de Carvalho onde tinha família pois o António de Rodas era meu primo.
O número de telemóvel do Sr. Magalhães é 933562235. Está ali em cima, num dos comentários que o próprio deixou e que já serviu para o pôr em contacto com o Abel Sousa que actualmente reside em Lamas do Mouro.
Mais uma vez, muito obrigado e volte sempre.
Obrigado por sua resposta, vou dar o número o meu pai que eu tenho ouvido muitas vezes falar de ANTONIO DE RODAS ! Por séguro que se conhecem. Obrigado e até breve.
Cara Isabelle,á bastante tempo que não vinha ao blog,verifiquei que recentemente, se referiu ao apelo por mim formulado acerca de seu avô João L. Domingues,entretanto falecido,como saberá ele integrou as axtintas brigadas florestais de incêndios compostas de 25, 30 elementos, oriundos das várias freguesias do concelho e não só, de que tambem eu fiz parte,localidades estas que apesar de não serem distantes entre si, por vezes os seus habitantes conheciam-se mal entre ,dada a quase inexistência de vias de comunição á época. Como viviamos numa espécie de regime de aquartelamento, 24 horas sobre 24, de certo modo foram-se criando e consolidando laços de amizade e companheirismo entre todos, daí a minha curiosidade em obter notícias dos antigos colegas de trabalho,que no caso não foram as melhores, atendendo que seu avô já faleceu.
No caso de seu pai ser o Ventura Domingues,por certo estará lembrado de : João Magalhães,filho do Guarda florestal sr. Cristiano,que em regra era quem chefiava a brigada,queira dar-lhe cumprimentos meus.
Obrigada por ter dado notícias
Um abraço.
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