domingo, 4 de maio de 2008

Pobrezinhos...

"Há seis mil gerentes e directores de empresa que garantem ganhar apenas o salário mínimo".
São dados de 2006, os que vem referidos neste artigo do JN e não surpreendem. A máquina fiscal ainda não conseguiu uma fórmula para se opor com sucesso a este autêntico flagelo.
Por mim, pouco me importa que ganhem pouco, nem tenho pena deles... O que me revolta é que muitos desses "pobrezinhos" possuem boas vivendas, passeiam-se em carros "topo de gama", usufruem de benefícios fiscais e de bolsas para estudo dos filhos, que vão para a faculdade montados em grandes máquinas que não se coíbem de exibir, abusam do sistema de saúde público, complementado com bons planos de saúde para "alguma emergência"... e dizem à "boca cheia" que são os impostos deles que pagam os nossos ordenados!
Pela minha parte podem ficar descansados. Pago propinas máximas, mais de vinte por cento de IRS, imposto municipal sobre imóveis, imposto de circulação ou algo parecido, desconto para uma caixa falida à custa de muitos "paraquedistas" que lá foram "abeberar" reformas douradas sem merecimento algum, suporto boa parte das despesas de saúde... por isso não lhes devo nada.
Puta que os pariu!!!

2 comentários:

Emanuela disse...

Amigo, hoje pareces mesmo muito irritado...
Um abraço.

Anónimo disse...

É os gerentes ganharem o ordenado mínimo nacional, coitados, e a maior parte das empresas darem sistematicamente prejuízo, ano atrás de ano, com as contas negativas, sem fecharem as portas. Milagres do nosso sistema económico. Já que falámos de milagres, temos outro em Portugal: um trabalhador, anda quarenta e mais anos a fazer descontos para se reformar, e leva cem ou duzentos contos (outros ainda menos); os políticos, secretários de estado, ministros, deputados, andam lá doze anos e têm direito a uma pensão vitalícia de milhares de contos! Milagre, aleluia! Lá está: um trabalhador, trabalha; um deputado, deputa!!!