sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Medos

A Direita endeusou, a Esquerda simbolizou o Deus do bem e do mal, mas o político tem apenas de ser reduzido à sua condição humana. A maior parte dos nossos políticos, jovens, dinâmicos e pós-modernos ainda não repararam que estão todos no século XIX e não no XXI. Enquanto isto, o grosso das pessoas recusa pensar, sonhar e agarrasse à sua existência como se não houvesse vida paralela. Há medo, nunca vi tanto medo no meu país.
Mesmo com aquela "gralha" ali destacada a amarelo, este extracto da entrevista que Fernando Dacosta concedeu ao JN obriga-nos a pensar. Eu sou obrigado a concordar porque temo pelo porvir dos nossos filhos. Muitas das opiniões pessoais que por aqui vou plasmando prendem-se, precisamente, com esses "medos" que nos inibem, intimidam e obrigam a aceitar resignadamente o descalabro e o desmoronar de um período de esperança e de deslumbramento mas eivado de enganoso progresso.
Como Fernando Dacosta bem refere, a nós, os que tivemos o "privilégio" de viver o "compacto de experiências" que a segunda metade do Século XX nos proporcionou, compete-nos sensibilizar os mais jovens e fazê-los sonhar.
Mas como?

1 comentário:

Anónimo disse...

"Mas como?"

Sonhando, sonhando, sonhando sempre -todos os dias, todas as horas, sempre. Mas com os jovens, de braço dado com eles, de mãos dadas com eles -com os jovens!!!
Abraço.