"Hay en Portugal una revalorización de lo propio, de lo exclusivo, de manera que vuelve a ser hora de los jabones de la marca de la mariposa, de las conservas de atún de las Azores, de las sardinas enlatadas de Motosinhos, de la pasta con la que los heterónimos de Fernando Pessoa se lavaban los dientes, de las pastillas para la tos del Dr. Bayard, y de los lápices de colores que separaban Mozambique de Rhodesia, el Transvaal y Tanganika en los mapas del África colonial".
Costuma-se dizer que "de Espanha nem bom vento nem bom casamento". Mas o que diz o Senhor Enric Juliana no artigo publicado no diário La Vanguardia enche de orgulho o peito lusitano. É que num mundo globalizado é possível arranjar estratégias de resistência, como o senhor da pequena papelaria do Largo do Calhariz.
E é o mesmo espanhol, cuja opinião, pelos vistos, não foi muito apreciada lá pelos seus lados, que indica a fórmula para sair da crise, como se pode ver no resumo transcrito acima.
Já não é a primeira vez que sucede. O povo português é capaz de contornar os obstáculos mais difícies, como comprova a nossa história. É só deixá-lo trabalhar. Porque a globalização é boa para encher os bolsos das grandes multinacionais mas o povo fica apenas com as migalhas.
"Quanto mais alto se sobe, maior é o trambolhão", mais uma vez o povo, sempre ele, cheio de razão. O grupo espanhol Martinsa y Fadesa, ligado especialmente à construção civil, voou alto, muito alto, e o resultado está à vista.
Por tudo isto, ainda acredito que Portugal é um País viável. É só os "Senhores da Guerra" descerem à terra e perceberem que a solução para a crise reside cá, no nosso povo.
Deixem-nos trabalhar!
1 comentário:
España iba bien con el Presidente Aznar. Portugal va bien con el Presidente Cavaco......
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