Estava sentado no lugar do condutor, numa posição perfeitamente correcta, as mãos sobre as coxas e a cabeça um pouco inclinada para trás. Se não fosse a cadavérica lividez do rosto e os olhos abertos dir-se-ia que estava a dormir. Mas não. Estava morto.
No banco ao lado estava um saco de papel vazio e sobre o abdómen uma pistola da calibre 7,65. Uma perfuração na têmpora do lado direito e o sangue que jorrara abundantemente da ferida denunciavam a forma como terminara a vida daquele jovem, no meio de um pinhal algures na serra entre Fundões e Souto de Escarão. Ninguém o conhecia.
A narrativa completa encontra-se aqui.
1 comentário:
Olá amigo,
Li a tua narrativa e fiquei a pensar naquele último olhar...
Abraço.
Enviar um comentário